Imagine a tua consciência repousar com o dever cumprido, e se este dever for a razão da tua vida? Dizer ao Criador Deus: eu glorifiquei-te na Terra, tendo concluído a obra que me destes a fazer. Quer sono mais sereno que este, a tua consciência ser realmente justa diante de Deus? Não esta justiça que você tem que pedir perdão a Deus todos os dias, mas a justiça que você se sente realizado. Estou no mundo e não transgrido a lei de Deus, todos os dias vou para cama em absoluta paz, vou para a cama sem nenhum ressentimento. Imagine nada acusar a tua consciência? Este é o sono dos justos, dormir em absoluta paz. Mas pensa numa consciência atormentada, não consegue dormir sem precisar pedir perdão a Deus várias vezes e ainda vai dormir com o complexo de culpa nas costas, e ainda se sacrifica pelos pecados, vai andar a pé julgando que alguma santa do pau oco vá interceder por ele, sacrifícios de tolos, escravos da vida, cegos no entendimento.
Agora imagine uma consciência conversar com Deus face a face, sem precisar de intercessores, basta derrubar a carne que ela fica de frente com o espírito de Deus. O problema das consciências é a carne, a carne é que as impede de chegar a Deus, tudo que falamos para a consciência a carne está à frente. Paulo disse que Jesus derrubou esta parede, isto é, na sua morte, ele desfez a inimizade que tínhamos com Deus. Na carne estão todos os tormentos da consciência, se a consciência mortificasse a carne dentro dela e vivificasse o espírito de Deus, a paz absoluta reinaria, mas enquanto a carne estiver de pé na consciência, o espírito de Deus não se estabelece nela.
Por O teu espírito diz